Dono de balneário em Bodoquena é indiciado por crime ambiental ao fazer passarela de 100 metros perto de córrego em MS
Equipe da PMA já investigava obras irregulares executadas perto do balneário, quando constatou que o proprietário estava fazendo uma obra em área protegida do córrego Betione, em cidade turística do estado.
O dono de um balneário, de 57 anos, foi indiciado por crime ambiental e multado em R$ 15 mil, após diversas denúncias que levaram a polícia até o local, em Bodoquena, a 265 km de Campo Grande, há dois dias.
Segundo a equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), que já investigava obras irregulares executadas perto do balneário, o proprietário estava fazendo uma obra em área protegida do córrego Betione, o que estaria causando "degradações ambientais naquela área".
Durante a vistoria, os policiais flagraram a construção de uma passarela de 100 metros de comprimento por um metro e largura, dentro da área protegida de matas ciliares do córrego Betione, chamada de Área de Preservação Permanente (APP).
Questionado sobre a licença ambiental para a obra, o dono disse que não tinha o documento. Em seguida, a atividade foi interditada.
O suspeito foi levado para a delegacia e levou a multa de R$ 15 mil, além de ser indiciado por crime ambiental de degradação de APP. A pena varia de um a três anos de detenção. Ele ainda terá de um Plano de Recuperação da Área Degradada e Alterada (Prada) junto ao órgão ambiental estadual.
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